domingo, 20 de novembro de 2016

Período Regencial-Questões de múltiplas alternativas-2



1) (UFV) "Nas Revoltas subseqüentes à abdicação, o que aparecia era o desencadeamento das paixões, dos instintos grosseiros da escória da população; era a luta da barbaridade contra os princípios regulares, as conveniências e necessidades da civilização. Em 1842, pelo contrário, o que se via à frente do movimento era a flor da sociedade brasileira, tudo que as províncias contavam de mais honroso e eminente em ilustração, em moralidade e riqueza."

(TIMANDRO. "O libelo do povo", 1849)

O texto anterior estabelece uma comparação entre a composição social das rebeliões do início do período regencial e da revolução liberal de 1842. Essa visão refletia as distorções do ponto de vista da elite senhorial escravista ao julgar os movimentos populares. Historicamente, a CABANAGEM e a BALAIADA são consideradas:



a) grandes revoltas de escravos, liberadas por Zumbi dos Palmares.

b) revoltas contra a dominação da metrópole portuguesa, no contexto da crise do antigo sistema colonial.

c) revoltas de proprietários brancos, contrários à centralização política em torno da pessoa do Imperador.

d) conflitos raciais e de classe, envolvendo índios, vaqueiros, negros livres e escravos.

e) rebeliões sociais que, com o apoio dos militares, pretendiam a proclamação da república e o fim da monarquia.


Resp. D
Comentário - Cabanagem (1835-1840), também denominada Guerra dos Cabanos, foi uma revolta de caráter social ocorrida na Província do Grão Pará, no Brasil. A denominação Cabanagem remete às cabanas, tipo de habitação da população ribeirinha mais pobre, formada principalmente por mestiços, escravos libertos e índios. Balaiada – Revolta popular ocorrida no Maranhão entre os anos de 1838 e 1841. Grande parte da população pobre do estado era contra o monopólio político de um grupo de fazendeiros da região. Estes fazendeiros comandavam a região e usavam a força e violência para atingirem seus objetivos políticos e econômicos.




2) (FUVEST) Sobre a Guarda Nacional, é correto afirmar que ela foi criada:
a) pelo imperador, D. Pedro II, e era por ele diretamente comandada, razão pela qual tornou-se a principal força durante a Guerra do Paraguai.

b) para atuar unicamente no Sul, a fim de assegurar a dominação do Império na Província Cisplatina.

c) segundo o modelo da Guarda Nacional Francesa, o que fez dela o braço armado de diversas rebeliões no período regencial e início do Segundo Reinado.

d) para substituir o exército extinto durante a menoridade, o qual era composto, em sua maioria, por portugueses e ameaçava restaurar os laços coloniais.

e) no período regencial como instrumento dos setores conservadores destinado a manter e restabelecer a ordem e a tranqüilidade públicas.


Resp. E
Comentário – O país vivia um momento de intensa luta política e social, pois enquanto os membros do Partido Restaurador defendiam o retorno de D. Pedro I, as forças liberais apoiavam a Regência Trina e viam no Exército um pilar de sustentação do despotismo de D. Pedro I. Sendo assim, era preciso garantir o fortalecimento do poder central, conciliar os interesses do governo imperial com os dos mandatários locais. Foi neste contexto que a Guarda Nacional foi criada.





3) (UFMG) A organização do sistema político foi objeto de discussões e conflitos ao longo do período imperial no Brasil. Com relação ao contexto histórico do Brasil Imperial e aos problemas a ele relacionados, é CORRETO afirmar que:

a) a centralização do poder foi objeto de sérias disputas ao longo de todo o século XIX e explica várias contendas internas às elites imperiais, como a Rebelião Praieira.

b) o Constitucionalismo ganhou força, fazendo com que o Legislativo, o Executivo e o Judiciário se tornassem independentes e harmônicos, o que atendia às queixas dos rebeldes da Balaiada.

c) o Federalismo de inspiração francesa e jacobina foi uma das principais bandeiras do Partido Liberal, a partir da publicação do Manifesto Republicano, o que explica, entre outras, a Revolução Liberal de 1842.

d) os movimentos de contestação armada - como a Revolução Farroupilha, a Sabinada ou a Cabanagem - tinham em comum a crítica liberal às tendências absolutistas, persistentes no governo de D. Pedro II.


Resp. A
Comentário: A Revolução Praieira foi uma revolta de caráter liberal e federalista ocorrida na província de Pernambuco entre os anos de 1848 e 1850. Dentre as várias revoltas ocorridas durante o Brasil Império, esta foi a última. Ganhou o nome de praieira, pois a sede do jornal comandado pelos liberais revoltosos (chamados de praieiros) localizava-se na Rua da Praia.





4) (UFMG) Os governos regenciais no Brasil (1831-1840) se caracterizaram por

a) buscar a afirmação do poder político central para satisfazer os exaltados.
b) fortalecer o poder político do Imperador, ao promover o Golpe da Maioridade.
c) promover a descentralização, o que gerou diversas revoltas regionais.
d) satisfazer o desejo dos moderados, que buscavam a restauração da monarquia.

Resp. C
Comentário – As reformas liberais: As reformas empreendidas não alteram as bases da organização sócio-política definida pela Constituição. As reformas satisfazem, sobretudo, os interesses liberais, frustrados no primeiro Reinado, de descentralização político-administrativa (Ato Adicional de 1834).
Em 1835 processaram-se as eleições para Regência Una – Os moderados, tomando como referência o Ato Adicional, restringiu-se em duas facções: progressista, defendendo o Ato e regressista, contrária a descentralização. A vitória nas eleições coube a Feijó. Apesar da diferença inexpressiva de votos (600 votos de diferença) a vitória de Feijó representou a ascensão dos progressistas.
Entretanto, nas eleições para o Legislativo, em 1836, venceram os regressistas: a aristocracia rural temia, agora, as conseqüências do avanço liberal. Eclodiram revoltas nas províncias: no Pará, a Cabanagem e no Sul a Farroupilha. Por outro lado Feijó faz pouco para detê-las, pelas suas características liberais.



5) (FGV) Leia atentamente as afirmações abaixo sobre a Guerra dos Farrapos e assinale a alternativa correta.
I - Foi a mais longa Guerra Civil do Brasil.

II - Constituíram-se, em meio à luta, das efêmeras Repúblicas: a Juliana, em Santa Catarina, e a Piratini, no Rio Grande do Sul.
III - Entre os participantes desse movimento estava a "heroína de dois mundos", a republicana revolucionária Ana Maria de Jesus Ribeiro – Anita Garibaldi.

IV - Trata-se de uma revolução de caráter popular em que as elites foram postas à margem durante todo o processo.

V - O desfecho da revolução foi sangrento. Não houve concessões nem anistia aos Farrapos. Todos foram executados.


a) Apenas I, II e III estão corretas;
b) Apenas II, III e IV estão corretas;
c) Apenas II, IV e V estão corretas;
d) Apenas III, IV e V estão corretas;
e) Todas as afirmações estão corretas.


Resp. A
Comentário – A Guerra dos Farrapos (1835 a 1845, duração de dez anos) aconteceu após Porto Alegre ser dominada, em 1835, por Bento Gonçalves. No ano imediatamente posterior, os insurgentes declararam constituída a República Rio-Grandense (República de Piratini), cuja capital instalou-se na vila de Piratini.

Não demorou muito para que esta revolta se estendesse pelo sul do país, chegando até Santa Catarina, local em que foi aclamada a República Juliana, a qual contou com a ajuda de Davi Canabarro, por terra, e Giuseppe Garibaldi – líder revolucionário naturalizado italiano –, por mar, transformando sua participação no movimento em um feito heróico para a história catarinense.

Giuseppe Garibaldi (italiano) veio para o Brasil com o único objetivo de contribuir na luta dos farrapos, conheceu Anita Garibaldi (conhecida como “heroína de dois mundos) , com quem se casou, e ganhou uma importante companheira de luta contra o império, sendo ambos venerados como heróis catarinenses até os dias de hoje.




6) (FGV) A abdicação de D. Pedro I em 1831 deu início ao chamado período regencial, sobre o qual se pode afirmar:
I. As elites nacionais reformaram o aparato institucional de modo a estabelecer maior descentralização política.

II. Foi um período convulsionado por revoltas, entre elas, a Farroupilha e a Sabinada.

III. D. Pedro II sucedeu ao pai e impôs, logo ao assumir o trono, reformas no regime escravista.

IV. O exercício do Poder Moderador pelos regentes e pelo Exército conferia estabilidade ao regime.


As afirmativas corretas são:

a) l e ll
b) I, lI e llI
c) l e llI
d) II, lll e lV
e) II e lV

Resp. A
Comentário – As reformas satisfazem, sobretudo, os interesses liberais, frustrados no primeiro Reinado, de descentralização político-administrativa (Ato Adicional de 1834).

Em 1835 processaram-se as eleições para Regência Una – Os moderados, tomando como referência o Ato Adicional, restringiu-se em duas facções: progressista, defendendo o Ato e regressista, contrária a descentralização. A vitória nas eleições coube a Feijó que representou a ascensão dos progressistas.

Entretanto, nas eleições para o Legislativo, em 1836, venceram os regressistas: a aristocracia rural temia, agora, as conseqüências do avanço liberal. Eclodiram revoltas nas províncias: no Pará, a Cabanagem e no Sul a Farroupilha. Por outro lado Feijó faz pouco para detê-las, pelas suas características liberais.




7) (FGV) A Revolta dos Malês:
a) Foi comandada por escravos e libertos muçulmanos que controlaram Salvador por alguns dias.

b) Foi iniciada por setores da elite maranhense contra as medidas centralizadoras adotadas pelo governo sediado no Rio de Janeiro.

c) Foi liderada por comerciantes paulistas contrários à presença dos portugueses na região das minas.

d) Foi articulada pelo setor açucareiro da elite baiana descontente com a falta de investimentos do governo imperial.

e) Estabeleceu uma ampla rede de quilombos em Pernambuco, desafiando a dominação holandesa.


Resp. A
Comentário – A Revolta dos Malês foi uma mobilização de escravos (e livres) de origem islâmica, ocorrida na noite de 24 para 25 de janeiro de 1835 na cidade de Salvador, capital da então província da Bahia, no Brasil. O movimento organizou-se em torno de propostas radicais para libertação dos demais escravos africanos que fossem muçulmanos, sendo que a tomada do governo constituía um dos principais objetivos dos rebeldes. "Malê" é o termo que se utilizava para referir-se aos escravos muçulmanos.



8) (PUC-RJ) As alternativas abaixo apresentam exemplos de permanências ou continuidades na formação social brasileira, ao longo da primeira metade do século XIX, À EXCEÇÃO DE:

a) a família patriarcal extensa.
b) o trabalho escravo negro.
c) o exclusivo comercial.
d) a economia de base agrícola.
e) o regime de padroado.


Resp. C
Comentário – Em 1808, a chegada da Corte Portuguesa ao Brasil, o D. João VI através de Carta Régia decretou a abertura dos portos a todas as nações amigas.
O liberalismo só era bem visto pelos portugueses em sua terra natal, pois para o Brasil exigiam a recolonização. Na realidade, apesar de mostrar-se liberal, a burguesia lusa era predominantemente mercantilista, pretendendo tirar Portugal da Crise econômica restabelecendo o monopólio de comércio sobre o Brasil. Em outras palavras, exigia o retorno do pacto colonial; porém, os portos brasileiros permaneceram abertos.




9) (PUC-RS) A Revolução Farroupilha (1835-1845) no Rio Grande do Sul, inscrita no quadro nacional de revoltas provinciais, apresenta um conjunto complexo de condicionamentos específicos. Do ponto de vista econômico, é correto apontar como um desses condicionamentos

a) o incentivo do governo central à economia colonial alemã e italiana, em prejuízo da pecuária.

b) as restrições legais do governo central ao ingresso de escravos nas charqueadas gaúchas.

c) a proibição da livre exportação de trigo e gado sul rio-grandenses para o Uruguai e a Argentina.

d) a falta de estímulo estatal à nascente indústria gaúcha, que competia desigualmente com o Rio de Janeiro e São Paulo.

e) a importação do charque platino, sem proteção para a produção similar gaúcha no mercado interno brasileiro.


Resp. E
Comentário – As principais razões da revolução sobressai a de ordem econômica. A base material gaúcha assentava-se na criação de gado e, principalmente, na indústria do charque, que era vendido a várias Províncias Brasileiras. No entanto, os fazendeiros sentiam-se prejudicados pela política tributária opressiva adotada pelo governo central. Não bastasse o peso dos impostos, o governo estabeleceu uma baixa taxa alfandegária para a carne salgada, que barateava os preços do produto importado, excluía o produto rio-grandense de alguns mercados.

Além da taxa de importação baixa, a indústria riograndense de charque, de base escravista, competia em desvantagem, com a produção dos “saladeros” platinos, cuja produção estava assentada no trabalho assalariado. Nesta última, a especialização profissional conferia maior produtividade.




10) (PUC-MG) Com a abdicação de D. Pedro I, o Brasil entra no período denominado regencial (1831/40), caracterizado por, EXCETO:

a) intensa agitação social, expressa nas rebeliões ocorridas em vários pontos do país.

b) diminuição da interferência britânica na economia no pós-1827, época do término dos tratados comerciais de 1810.

c) fortalecimento do poder político dos senhores de terra, com a criação da Guarda Nacional.

d) dificuldades econômicas geradas pela ausência de um produto agrícola de exportação.

e) agravamento da crise financeira com a utilização de recursos em campanhas militares desvantajosas, como a Guerra da Cisplatina.


Resp. B
Comentário – A influência da Inglaterra não diminuiu no Período Regencial. O Brasil sempre foi um mercado consumidor muito importante para a Inglaterra. No processo de emancipação política do Brasil, a Inglaterra viu-se numa posição delicada. Uma série de tratados estabelecia uma relação de amizade com Portugal, e dava mesmo direito a este de solicitar ajuda à Inglaterra contra qualquer país estrangeiro. Na interpretação de Portugal, este direito se estendia à problemas com as colônias, e portanto, ao Brasil no momento da separação. Por outro lado, o montante do comercio inglês no Brasil superava em muito àquele com Portugal, e era de seu interesse manter boas relações com o novo império americano. Desta forma, a Inglaterra esforçou-se muito para conseguir o reconhecimento da independência brasileira junto à Portugal, de maneira a não ser necessário quebrar seus tratados com a nação européia e ao mesmo tempo manter-se como maior influência econômica no Brasil.

quarta-feira, 16 de novembro de 2016

Independência do Brasil-Questões múltiplas alternativas-1

Gabarito no final da lista

01). (Enem 2009) No tempo da independência do Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam alusão à revolta escrava do Haiti:
Marinheiros e caiados
Todos devem se acabar,
Porque só pardos e pretos
O país hão de habitar.
AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos Pernambucanos. Recife: Cultura Acadêmica, 1907.

O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende:

A - dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam com a população escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo de mudança.

B - a rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à metrópole, como ocorreu na
Noite das Garrafadas.

C - o apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de receber sua
proteção contra as injustiças do sistema escravista.

D - o repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora.

E - da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a implantação de uma república negra, a exemplo do Haiti.



02). Um evento ocorrido em Portugal foi de suma importância para a deflagração da Independência do Brasil, já que obrigou D. João VI a cruzar novamente o Atlântico, em retorno a Portugal. Qual foi esse evento?

A - Revolução da Maria da Fonte
B - Revolta da Patuléia.
C - Revolta Liberal do Porto.
D - Revolução dos Cravos.



03). A independência do Brasil e das colônias espanholas na América tiveram como elemento comum:

A - as propostas de eliminação do regime escravista imposto pela metrópole;

B - o caráter pacífico, uma vez que não ocorreu a fragmentação política do antigo bloco colonial ibérico;

C - os efeitos do expansionismo napoleônico, responsável direto pelo rompimento dos laços coloniais;

D - o objetivo de manter o livre-comércio, como um primeiro passo para desenvolver a industrialização na América;

E - a efetiva participação popular, uma vez que as lideranças políticas coloniais defendiam a criação de Estados democráticos na América.



04). (MACKENZIE) O processo de independência do Brasil caracterizou-se por:

A - ser conduzido pela classe dominante que manteve o governo monárquico como garantia de seus privilégios;

B - ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência;

C - evitar a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma;

D - grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas;

E - promover um governo liberal e descentralizado através da Constituição de 1824.



05). (Mackenzie) O episódio conhecido como "A Noite das Garrafadas", briga entre portugueses e brasileiros, relaciona-se com:

A  - a promulgação da Constituição da Mandioca pela Assembléia Constituinte.

B - a instituição da Tarifa Alves Branco, que aumentava as taxas de alfândega, acirrando as disputas entre portugueses e brasileiros.

C -  o descontentamento da população do Rio de Janeiro contra as medidas saneadoras de Oswaldo Cruz.

D - a manifestação dos brasileiros contra os portugueses ligados à sociedade "Colunas do Trono" que apoiavam Dom Pedro I.

E - a vinda da Corte Portuguesa e o confisco de propriedades residenciais para alojá-la no Brasil.



06). A maior razão brasileira para romper os laços com Portugal era:

A - evitar a fragmentação do país, abalado por revoluções anteriores;

B - garantir a liberdade de comércio, ameaçada pela política de recolonização das Cortes de Lisboa;

C - substituir a estrutura colonial de produção e desenvolver o mercado interno;

D - aproximar o país das repúblicas platinas e combater a Santa Aliança;

E - integrar as camadas populares ao processo político e econômico.



07). A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar que:

A - consubstanciou os ideais propostos na Confederação do Equador;

B - instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento popular;

C - propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra;

D - provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais do País;

E - implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos.



08). A respeito da Independência do Brasil, é válido afirmar que:

A - as camadas senhoriais, defensoras do liberalismo político, pretendiam não apenas a emancipação política, mas a alteração das estruturas econômicas;

B - foi um processo revolucionário, pois contou com intensa participação popular;

C - foi um arranjo político que preservou a monarquia como forma de governo e também os privilégios da classe proprietária;

D - o liberalismo defendido pela aristocracia rural apoiava a emancipação dos escravos;

E - resultou do receio de D. Pedro I de perder o poder, aliado ao seu nacionalismo.



09). A Independência do Brasil:

A - rompeu o processo histórico;
B - adaptou a estrutura política do país às conveniências da aristocracia rural;
C - acelerou o processo de modernização econômica;
D - representou um sério golpe na economia escravista;
E - representou um retrocesso político, devido à forma monárquica de governo adotada.



10). O príncipe D. Pedro, na Independência do Brasil, foi:

A - essencial, pois sem ele não ocorreria a independência;

B - figura de fachada, totalmente submisso aos desejos de José Bonifácio;

C - mediador, minimizando os antagonismos entre Brasil e Portugal;

D - manipulado pela aristocracia rural, objetivando realizar a independência com a manutenção da unidade popular;

E - totalmente independente, tomando para si liderança do processo, dando à independência um caráter revolucionário.



11). (FUVEST) A organização do Estado brasileiro que se seguiu à Independência resultou no projeto do grupo:

A - liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado.

B - maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da escravidão.

C - liberal-radical, que defendia a convocação de uma Assembléia Constituinte, a igualdade de direitos políticos e a manutenção da estrutura social.

D - cortesão, que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo econômico.

E - liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica.



12). (FUVEST) O reconhecimento da independência brasileira por Portugal foi devido principalmente:

A - à mediação da França e dos Estados Unidos e à atribuição do título de Imperador Perpétuo do Brasil a D. João VI.

B - à mediação da Espanha e à renovação dos acordos comerciais de 1810 com a Inglaterra.

C - à mediação de Lord Strangford e ao fechamento das Cortes Portuguesas.

D - à mediação da Inglaterra e à transferência para o Brasil de dívida em libras contraída por Portugal no Reino Unido.

E - à mediação da Santa Aliança e ao pagamento à Inglaterra de indenização pelas invasões napoleônicas.



13). (FUVEST) Podemos afirmar que tanto na Revolução Pernambucana de 1817, quanto na Confederação do Equador de 1824,

A - o descontentamento com as barreiras econômicas vigentes foi decisivo para a eclosão dos movimentos.

B - os proprietários rurais e os comerciantes monopolistas estavam entre as principais lideranças dos movimentos.

C - a proposta de uma república era acompanhada de um forte sentimento antilusitano.

D - a abolição imediata da escravidão constituía-se numa de suas principais bandeiras.

E - a luta armada ficou restrita ao espaço urbano de Recife, não se espalhando pelo interior.



14). (FGV) No Brasil, durante o Primeiro Império, a situação financeira era precária, pelo fato de que:

A - o comércio de importação entrou em colapso com a vinda da Família Real (1808);

B - os Estados Unidos faziam concorrência aos nossos produtos, especialmente o açúcar;

C - os principais produtos de exportação - açúcar e algodão - não eram suficientes para o equilíbrio da balança comercial do país;

D - o capitalismo inglês se recusava a fornecer empréstimos para a agricultura;

E - o sistema bancário era praticamente inexistente, só tendo sido fundado o Banco do Brasil em 1850.



15). (MACKENZIE) A Confederação do Equador, movimento que eclodiu em Pernambuco em julho de 1824, caracterizou-se por:

A - ser um movimento contrário às medidas da Corte Portuguesa, que visava favorecer o monopólio do comércio.

B - uma oposição a medidas centralizadoras e absolutistas do Primeiro Reinado, sendo um movimento republicano.

C - garantir a integridade do território brasileiro e a centralização administrativa.

D - ser um movimento contrário à maçonaria, clero e demais associações absolutistas.

E - levar seu principal líder, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, à liderança da Constituinte de 1824.



16). (MACKENZIE -2000)  “Está aí a explicação para a originalidade do Brasil na América Latina: manter a unidade e ser durante o século XIX a única monarquia da América.”
Cáceres - História do Brasil
Assinale a alternativa que justifica a frase acima:

A - A unidade e a monarquia interessavam à elite proprietária que temia o fim do trabalho escravo e as lutas regionais, dai a independência feita de cima para baixo.

B - A forma de governo monárquico fora imposição da Inglaterra para reconhecer nossa independência.

C - Os líderes da aristocracia rural eram abolicionistas e republicanos e relutaram em aceitar o governo monárquico.

D - O separatismo nunca esteve presente em nossa História, nem na fase colonial e tampouco no império.

E - Os liberais no Brasil da época não temiam a haitização do país, já que defendiam o fim da escravidão e amplos direitos à população.



17). (FUVEST SP/2015) Considerando-se o intervalo entre o contexto em que transcorre o enredo da obra Memórias de um sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, e a época de sua publicação, é correto afirmar que a esse período corresponde o processo de

A - reforma e crise do Império Português na América.
B - triunfo de uma consciência nativista e nacionalista na colônia.
C - Independência do Brasil e formação de seu Estado nacional.
D - consolidação do Estado nacional e de crise do regime monárquico brasileiro.
E - Proclamação da República e instauração da Primeira República.



18). (UNESP 2010) A Independência do Brasil do domínio português significou o rompimento com

A - a economia européia, sustentada pela exploração econômica dos países periféricos.

B - o padrão da economia colonial, baseado na exportação de produtos primários.

C - a exploração do trabalho escravo e compulsório de índios e povos africanos.

D - o liberalismo econômico e a adoção da política metalista ou mercantilista.

E - o sistema de exclusivo metropolitano, orientado pela política mercantilista.



19). (UECE/2012) Acerca do processo de independência no Brasil, isto é, da separação política entre a colônia e a metrópole portuguesas em 1822, é correto afirmar-se que

A - culminou juntamente com o processo da consolidação da unidade nacional.
B - foi marcado por um movimento propriamente nacionalista e revolucionário.
C - representou a imagem tradicional da colônia em guerra contra a metrópole.
D - resultou de uma reação conservadora provocada por interesses comuns de certos setores da elite brasileira, bem como do Imperador.



20). (UFMA/1999) A independência política do Brasil não representou alteração qualitativa no sistema social.  Isto porque foi mantido(a):

A - A proibição da vinda de imigrantes de qualquer país.
B - A predominância de brasileiros nos principais cargos da burocracia estatal.
C - A liberdade de culto e de imprensa.
D - O livre acesso à propriedade da terra às pessoas de qualquer classe social.
E - O trabalho escravo, presente em todas as atividades produtivas.


















terça-feira, 15 de novembro de 2016

Vinda da Família Real – Questões dissertativas-1


Q1) Explique o que era o Bloqueio Continental.

Resp.
Foi uma medida imposta por Napoleão Bonaparte a todas as nações que integravam a Europa Continental. Pelo decreto, nenhuma nação européia deveria firmar relações comerciais com a Inglaterra, maior potência industrial existente naquela época. Os países que contrariassem tal medida seriam militarmente invadidos pelas tropas de Napoleão Bonaparte.



Q2) Qual era o objetivo do Bloqueio Continental decretado por Napoleão?

Resp. 
O principal objetivo do Bloqueio Continental era isolamento econômico da Inglaterra, portanto, visava arruinar a economia britânica.   Os países que contrariassem tal medida seriam militarmente invadidos pelas tropas de Napoleão Bonaparte.



Q3) Portugal tinha condições de cumprir as exigências francesas impostas pelo Bloqueio Continental? Justifique a sua resposta.

Resp.
Não. Desde muito tempo, a economia portuguesa desenvolvia uma relação de extrema dependência em relação ao consumo das mercadorias provenientes da Inglaterra. Com isso, Portugal acabou descumprindo as exigências impostas pelo Bloqueio Continental e, assim, foi invadido pelas tropas do imperador Napoleão Bonaparte.



Q4) Mediante a ameaça de invasão francesa, qual acordo foi estabelecido entre ingleses e portugueses?

Resp:
Com a chegada dos franceses a Península Ibérica, os ingleses ofereceram ao governo de Portugal um plano de transferência da corte para terras brasileiras. Segundo os britânicos, tal medida evitaria a invasão da França às colônias de Portugal que eram, na época, a mais importante fonte de riqueza do governo lusitano. Além disso, os ingleses prometeram escoltar a Família Real Portuguesa até o Brasil e lutar contra a vindoura presença napoleônica no país.



Q5) Exponha duas ações tomadas por Dom João VI assim que chegou a terras brasileiras.

Resp:
Ao desembarcar no Brasil. Dom João VI estabeleceu a liberação dos portos brasileiros para outras nações estrangeiras. Além disso, desapropriou uma série de propriedades no Rio de Janeiro que serviriam para o abrigo dos membros da corte e da Família Real de Portugal.



Q6) Leia texto a seguir e responda:
 “... quando o príncipe regente português, D. João, chegou de malas e bagagens para residir no Brasil, houve um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal era a própria encarnação do rei (...) que aqui desembarcava. D. João não precisou, porém, caminhar muito para alojar-se. Logo em frente ao cais estava localizado o Palácio dos Vice-Reis”. (Lilia Schwarcz. As Barbas do Imperador.)

O que significou, resumidamente, a chegada de D. João VI ao Rio de Janeiro?

Resp. 
Com a transferência do governo português, o Brasil deixava de ocupar a simples posição de colônia do império lusitano para então se transformar em centro das mais importantes decisões políticas do governo de Portugal.  Resumidamente, houve uma inversão da relação entre metrópole e colônia. 



Q7) (UNICAMP 2009) Sobre a transferência da Corte de D. João VI para o Brasil, o historiador Kenneth Maxwell afirma: Novas instituições foram criadas pela coroa portuguesa, e a maioria delas foi estabelecida no Rio de Janeiro, que, assim, assumiu um papel centralizador dentro de uma América portuguesa que antes era muito fragmentada no sentido administrativo. Houve resistência a isso, principalmente em Pernambuco, em 1817. Mas, no final, o poder central foi mantido. (Adaptado de Kenneth Maxwell, “Para Maxwell, país não permite leituras convencionais”. Entrevista concedida a Marcos Strecker. Folha de São Paulo, 25/11/2007, Mais, p. 5.)

a) Segundo o texto, QUAIS as mudanças suscitadas pela transferência da Corte portuguesa para o Rio de Janeiro em 1808?

Resp-a) 
O estabelecimento da Corte Lusitana no Brasil, a partir de 1808, exigiu a criação de órgãos político-administrativos, como ministérios, a imprensa oficial, o Banco do Brasil, a Casa da Moeda e outros. Esse processo representou a constituição de um aparelho de Estado central que assumiu relevante papel na independência concretizada em 1822.

b) EXPLIQUE os objetivos do movimento de Pernambuco em 1817.

Resp-b) 
A chamada Revolução Pernambucana de 1817 levantou os setores liberais mais radicais, entre civis e militares, com o intuito de romper o domínio colonial português e estabelecer uma república federativa no país segundo o modelo norte-americano de Estado livre vigente desde 1776.



Q8) (PUC-RJ) "O Rio de Janeiro é a capital do Brasil há bastante tempo, muito antes de a família real deixar Lisboa. Traçarei uma breve descrição dessa cidade a partir do que pude apurar durante a minha estada. [...] O comércio [...] progrediu muito depois que a cidade tornou-se residência real [...] Os ingleses têm aberto muitos cafés no Rio de Janeiro, uma novidade, que tenho certeza, será bem acolhida. De fato, desde março de 1808, toda a cidade vem passando por transformações e recebendo melhorias.
Conde Thomas O Neill, 1809. Apud Jean Marcel Carvalho França. "Outras visões do Rio de Janeiro Colonial - Antologia de Textos". Rio de Janeiro, José Olympio, 2000. Pp: 310-320.

A descrição do inglês Thomas O Neill destaca algumas das transformações ocorridas desde a chegada da Corte portuguesa ao Rio de Janeiro no ano de 1808.

a) Explique por que, a partir da abertura dos portos (1808), ocorreu a preponderância dos ingleses nas transações comerciais com o Brasil.

Resp.
a) Ao decretar a abertura dos portos brasileiros às “nações amigas” em 1808 D. João VI estava beneficiando, sobretudo, a Inglaterra, então, em plena Revolução Industrial, e o principal país que mantinha relações amigáveis com Portugal. A partir dessa data, os produtos manufaturados ingleses começaram a entrar no Brasil, sendo que a ampliação do controle do mercado colonial seria conseguida, anos mais tarde, com a assinatura do Tratado de Comércio e Navegação em fevereiro de 1810. Esse Tratado garantia à Inglaterra a taxação privilegiada de 15% de impostos sobre os seus produtos vendidos no Brasil, enquanto que as mercadorias portuguesas pagariam 16% e as dos demais países, 24%.

b) Cite duas transformações culturais ocorridas na cidade do Rio de Janeiro durante o Período Joanino (1808-1821). resposta: 

Resp.
b) Durante a permanência da corte joanina no Brasil (1808-1821) o Rio de Janeiro passou por uma série de transformações culturais dentre as quais podemos citar:
- A criação do Jardim Botânico;
- A escola de medicina do Rio de Janeiro;
- O Teatro Real;
- A Imprensa Real;
- A Academia Real de Belas Artes,
- A Biblioteca Real.




Q9) (UNESP) Em março de 1808, a corte portuguesa desembarcou na cidade do Rio de Janeiro, que se tornou a capital do império português.

a) Por que a família real teve que abandonar Portugal?
b) Cite duas conseqüências, de ordem cultural, decorrentes da presença dos Bragança no Rio de Janeiro.

Respostas:
a) A vinda da família real ocorreu a partir do contexto internacional com a invasão das tropas napoleônicas a Portugal. Para não se submeter aos invasores franceses, a Corte foi transferida para o Brasil.

b) você afirmar que, estando no Brasil, a Coroa portuguesa efetivou uma série de transformações culturais que foram desde a instalação da Imprensa Régia, a fundação de cursos superiores de Medicina e de escolas de formação de oficiais militares, a criação do Jardim Botânico e da Biblioteca Real, e a vinda da missão artística francesa, a partir de 1816, dentre outras



Q10) Justifique porque a transferência da corte portuguesa para o Brasil conferiu à nossa independência política uma característica singular em relação a outras colônias espanholas.

Resposta: 
Chegando ao Brasil, a Corte se instalou no Rio de Janeiro, criou órgãos político-administrativos, como ministérios, a imprensa oficial, o Banco do Brasil, a Casa da Moeda e outros. Peça por peça, o Estado português renasceu no Brasil. A transferência da Corte portuguesa para o Brasil deu à nossa independência política uma característica muito diferente, sem lutas sangrentas; enquanto que na América espanhola obteve a independência por meio de lutas quase sempre com lutas sangrentas. Esta estrutura político-administrativa permitiu a ruptura colonial (emancipação) sem grandes convulsões sociais e, também, preservando a unidade territorial.  E toda a estrutura administrativa foi mantida após a proclamação da Independência do Brasil.

Vinda da Família Real – Questões múltiplas alternativas-2

Gabarito no final da lista

01. (FUVEST-95) A organização do Estado brasileiro que se seguiu à Independência resultou do projeto do grupo

a. Liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a integridade territorial e o regime centralizado. 

b. Maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a extinção da escravidão.

c. Liberal-radical, que defendia a convocação de uma Assembléia Constituinte, a igualdade de direitos políticos e a manutenção da estrutura social.

d. Cortesão, que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas e o liberalismo econômico.

e. Liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a legitimidade monárquica.



02. (UFPE-96) A Independência do Brasil despertou interesses conflitantes tanto na área econômica quanto na área política. Qual das alternativas apresenta esses conflitos?

a. Os interesses econômicos dos comerciantes portugueses se chocaram com o “liberalismo econômico” praticado pelos brasileiros e subordinado à hegemonia da Inglaterra.

b. A possibilidade de uma sociedade baseada na igualdade e na liberdade levou a jovem nação a abolir a escravidão.

c. As colônias espanholas tornaram-se independentes dentro do mesmo modelo brasileiro: monarquia absolutista.

d. A Guerra da Independência dividiu as províncias brasileiras entre o “partido português” e o “partido brasileiro”, levando as províncias do Grão-Pará, Maranhão, Bahia e Cisplatina a apoiarem, por unanimidade, a independência.

e. Os republicanos, os monarquistas constitucionalistas e os absolutistas lutaram lado a lado pela Independência, não deixando que as suas diferenças dificultassem o processo revolucionário.



03. (MACK-96) A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil resultou em inúmeras mudanças para a vida da colônia, exceto

a. a extinção do monopólio, através do decreto da Abertura de Portos, em 1808. 

b. o Alvará de Liberdade Industrial anulado em grande parte pela concorrência inglesa.

c. as iniciativas que favoreceram a vida cultural da colônia, como o ensino superior, a imprensa régia e a Missão Francesa.

d. a tentativa do governo de conciliar os interesses dos grandes proprietários rurais brasileiros e comerciantes reinóis.

e. os Tratados de 1810, assinados com a Inglaterra, que aboliram vantagens e privilégios, bem como a preponderância comercial deste país entre nós.



04. (Mack-96) Relativamente ao Primeiro Reinado, considere as afirmações a seguir.

I. A dissolução da Constituinte, o estilo de governo autoritário e a repressão à Confederação do Equador aceleraram o desgaste político de Pedro I. 

II. O temor de uma provável recolonização, caso fosse restabelecida a união com Portugal, aprofundou os atritos entre brasileiros e portugueses. 

III. O aumento das exportações agrícolas, a estabilidade da moeda e a redução do endividamento externo foram os pontos favoráveis do governo de Pedro I. 

IV. A cúpula do exército, descontente com a derrota militar na Guerra Cisplatina, aderiu à revolta, que culminou na abdicação do Imperador.

Então
  1. Todas estão corretas. 
  2. Todas são falsas.
  3. Apenas I e II estão corretas.
  4. Apenas I, II e IV estão corretas.
  5. Apenas III está correta.



05. Com a chegada da família real o país virou o centro do império português. Ele passou a não ser uma simples colônia. Os impostos ficavam no Brasil não eram enviados à Portugal.Do ponto de vista cultural, o Brasil também saiu ganhando com algumas medidas tomadas por D. João. O rei trouxe a Missão Francesa para o Brasil, estimulando o desenvolvimento das artes e das ciências em nosso país.
Assinale a alternativa que NÃO faz parte das medidas culturais adotadas por D. João VI.

a) Criação do Jardim botânico.
b) Fundação da Biblioteca Real.
c) Fundação da Academia de Belas Artes.
d) Criação do Museu Nacional
e) Fundação da Universidade Federal do Rio de Janeiro.



06. O Tratado de Comércio e Navegação de 1810, entre Inglaterra e Portugal, contribuiu para:

a) fortalecer a classe dos comerciantes portugueses.
b) impedir o desenvolvimento industrial do Brasil.
c) implantar o sistema de companhias privilegiadas.
d) intensificar as relações comerciais entre Brasil e Portugal.
e) preservar o regime monárquico no Brasil.



07. A transferência da Corte Portuguesa para o Brasil, seguida da Abertura dos Portos, em 1808, significou:

1. o fim do antigo regime colonial, em razão da transformação do Brasil numa nova metrópole;

2. a ruptura do Pacto Colonial, com a instauração do regime de livre-comércio no Brasil;

3. o início de um período de mudanças que levariam à emancipação política do Brasil.

Assinale:
A - se apenas a afirmativa 1 está correta;
B - se apenas as afirmativas 1 e 2 estão corretas;
C - se apenas as afirmativas 1 e 3 estão corretas;
D - se apenas as afirmativas 2 e 3 estão corretas;
E - se todas as afirmativas estão corretas.



08. (Enem 2014) A transferência da corte trouxe para a América portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808. 
NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997. 

Os fatos apresentados se relacionam ao processo de independência da América portuguesa por terem

a) incentivado o clamor popular por liberdade. 
b) enfraquecido o pacto de dominação metropolitana. 
c) motivado as revoltas escravas contra a elite colonial. 
d) obtido o apoio do grupo constitucionalista português. 
e) provocado os movimentos separatistas das províncias. 




09. (PUC-MG) O mapa a seguir mostra a Europa Ocidental nos anos iniciais do século XIX. A situação assinalada resultou na vinda da Corte Portuguesa para o Brasil, em 1808. Portanto, o mapa retrata: 



a) O Tratado de Comércio e Navegação, assinado entre D. João e lord Strangford, que garantia liberdade comercial para ingleses e portugueses.
b) O Tratado de Fontainebleau, assinado por França e Espanha, que supunha a invasão de Portugal e divisão de suas colônias.
c) A Convenção Secreta, acordo entre Inglaterra e Portugal, que determinava a defesa marítima dos lusitanos pelos ingleses.
d) o Bloqueio Continental determinado por Napoleão Bonaparte, que proibia os países europeus de comercializarem com os ingleses.



10. Os Tratados de “Comércio e Navegação” e de “Aliança e Amizade”, assinados pelo Príncipe Regente D. João no Brasil, foram inequivocamente favoráveis:

A - a Portugal
B - à França
C - à Espanha
D - à Inglaterra
E - à Alemanha.


11. A transferência do governo português para o Brasil, em 1808, teve ligação estreita com o processo de emancipação política da colônia porque:

a. introduziu as idéias liberais na colônia, incentivando várias rebeliões.
b. reforçou os laços de dependência e monopólio do Sistema Colonial, aumentando a insatisfação dos colonos.
c. incentivou as atividades mercantis, contrariando os interesses da grande lavoura.
d. instalou no Brasil a estrutura do Estado português, reforçando a unidade e a autonomia da colônia.
e. Favoreceu a Inglaterra de tratados vantajosos como forma de recuperar-se da 2ª Guerra Mundial.



12. Em 1808, a Corte portuguesa transferiu-se para o Brasil, alterando significativamente as relações, até então vigentes, entre a Colônia e a Metrópole. Considerando-se as alterações ocorridas no período, é correto afirmar:

a - As oligarquias de todas as regiões se uniram em torno de D. João, amenizando efetivamente os conflitos existentes desde o início da colonização portuguesa.

b - A Família Real aumentou de forma abusiva os impostos sobre a propriedade privada da terra, com o intuito de estimular a produção em terras da Coroa.

c - o centro-sul tornou-se a principal área econômica do Brasil, e suas elites, em razão disso, desejam impor-se sobre as elites regionais.

d - Os portos brasileiros foram abertos para o comércio com as nações amigas, para estimular, sobretudo, o comércio com a França.

e – As instalações de indústrias foram proibidas no Brasil.



13. De tudo trouxeram os ingleses desde as primeiras viagens: fazendas de algodão, lã e seda; peças de vestuário, alimentos, artigos de armarinho, móveis, vidros, cristais, louças, porcelanas, panelas de ferro, cutelaria, quinquilharias, carruagens etc. O mercado brasileiro abria-se no momento em que a maioria dos outros mercados tradicionais estavam fechados para a Grã-Bretanha, de modo que os comerciantes ingleses logo exportaram quantidades enormes de mercadoria, acima da capacidade de absorção do mercado brasileiro. O desejo de solucionar esse problema (...) é responsável pelos aspectos que tomaram as exportações para o Brasil em 1808-1809.
PANTALEÃO, Olga, A Presença Inglesa.

A qual situação histórica o trecho acima se relaciona?

a) O estreitamento das relações comerciais entre o Brasil e a Inglaterra, após a independência de 1822.

b) A assinatura do Alvará de Abertura dos Portos, feita pelo regente D. João VI, durante seu reinado.

c) A necessidade crescente de manufaturas inglesas diante da falta de qualidade de produtos aqui fabricados.

d) A imposição da Inglaterra de tratados vantajosos como forma de recuperar-se da 2ª Guerra Mundial.

e) A carência brasileira de produtos industrializados, em decorrência da estagnação da produção nacional durante os anos da Guerra do Paraguai.



14. O translado do governo português para o Brasil (1806) decorreu, entre outros fatores:

a) da ameaça de destruição da Monarquia em Portugal pela Espanha de Fernando VII;
b) da fuga de D. João à Revolução Constitucionalista do Porto;
c) da necessidade de manter a sobrevivência do Sistema Colonial;
d) das imposições do Tratado de Methuen sobre Portugal;
e) do conflito entre a Inglaterra e o expansionismo napoleônico.



15. Sobre as transformações político-sociais e econômicas ocorridas durante a permanência da Corte portuguesa no Brasil (1808-1821), estão corretas as afirmações abaixo, À EXCEÇÃO DE:

a - A vinda da família real para o Brasil transformou a colônia no principal centro das decisões políticas e econômicas do Império português.

b - A abertura dos portos favoreceu os interesses dos proprietários rurais produtores de açúcar e algodão, uma vez que se viram livres do monopólio comercial.

c - A permanência da Corte portuguesa no Rio de Janeiro satisfez os interesses dos diferentes grupos sociais da colônia e trouxe benefícios para todas as regiões do Brasil.

d - Durante o Período Joanino, organizaram-se novos órgãos e instituições, como o Banco do Brasil e a Casa da Moeda.

e - Dentre as medidas que mudaram o perfil político-econômico da colônia, destacaram-se os tratados de Aliança e Amizade e de Comércio e Navegação, que deram benefícios aos ingleses.



16. A transferência da Corte portuguesa para o Brasil, em 1808, alterou as relações econômicas da colônia com a economia mundial porque:

a) reforçou o monopólio português sobre a economia colonial.
b) rompeu o "pacto colonial", com a Abertura dos Portos.
c) pôs fim à hegemonia inglesa no comércio com o Brasil.
d) provocou uma alta nos preços dos produtos coloniais, em decorrência do livre-comércio.
e) desencadeou a política fomentista de novas culturas.



17. No ano de 1808 a Corte portuguesa instalou-se em sua colônia, o Brasil. Sobre este importante acontecimento histórico é correto afirmar:

I. A vinda da Corte foi motivada pelo bloqueio continental decretado por Napoleão Bonaparte.

II. Pelo menos desde o século XVIII já se cogitava transferir a sede do Império português para o Brasil.

III. A transmigração da Corte obrigou o império português a adotar diversas medidas econômicas, tais como a abertura dos portos e a liberação de algumas atividades industriais;

IV. A vinda da Corte foi apoiada pela Inglaterra, que em troca do auxílio exigiu uma série de privilégios econômicos.

V. Nos treze anos em que permaneceu na Colônia, D. João VI pouco fez para o desenvolvimento cultural do Brasil.

Estão corretas:
(A) Apenas as afirmativas I, II e III
(B) Apenas as afirmativas II, III e IV
(C) Apenas as afirmativas I, III e IV
(D) Apenas as afirmativas I, II, III e IV.
(E) Apenas a afirmativa III.



18. (FUVEST 2005) A invasão da Península Ibérica pelas forças de Napoleão Bonaparte levou a Coroa portuguesa, apoiada pela Inglaterra, a deixar Lisboa e instalar-se no Rio de Janeiro. Tal decisão teve desdobramentos notáveis para o Brasil. Entre eles,

a) a chegada ao Brasil do futuro líder da independência, a extinção do tráfico negreiro e a criação das primeiras escolas primárias.

b) o surgimento das primeiras indústrias, muitas transformações arquitetônicas no Rio de Janeiro e a primeira constituição do Brasil.

c) o fim dos privilégios mercantilistas portugueses, o nascimento das universidades e algumas mudanças nas relações entre senhores e escravos.

d) a abertura dos portos brasileiros a outras nações, a assinatura de acordos comerciais favoráveis aos ingleses e a instalação da Imprensa Régia.

e) a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido, a abertura de estradas de ferro ligando o litoral fluminense ao porto do Rio e a introdução do plantio do café.



19. (FUVEST 2003) “... quando o príncipe regente português, D. João, chegou de malas e bagagens para residir no Brasil, houve um grande alvoroço na cidade do Rio de Janeiro. Afinal era a própria encarnação do rei [...] que aqui desembarcava. D. João não precisou, porém, caminhar muito para alojar-se. Logo em frente ao cais estava localizado o Palácio dos Vice-Reis”. (Lilia Schwarcz. As Barbas do Imperador.)
O significado da chegada de D. João ao Rio de Janeiro pode ser resumido como

a) decorrência da loucura da rainha Dona Maria I, que não conseguia se impor no contexto político europeu.

b) fruto das derrotas militares sofridas pelos portugueses ante os exércitos britânicos e de Napoleão Bonaparte.

c) inversão da relação entre metrópole e colônia, já que a sede política do império passava do centro para a periferia.

d) alteração da relação política entre monarcas e vice-reis, pois estes passaram a controlar o mando a partir das colônias.

e) imposição do comércio britânico, que precisava do deslocamento do eixo político para conseguir isenções alfandegárias.



20. (UESPI). A vinda da família real (1808) para o Brasil, de acordo com algumas interpretações históricas:

a) se caracterizou como mais um evento social que, embora transtornasse a vida dos brasileiros no Rio de Janeiro, não teve desdobramentos socioeconômicos, políticos ou culturais.

b) promoveu a montagem, por D. João VI, de um aparelho governativo no Brasil, pela transferência de órgãos administrativos, a abertura dos portos e a criação de indústrias.

c) causou a chamada “inversão brasileira”, que tornava Portugal reino unido do Brasil e submetido a uma junta controlada por um militar francês.

d) abalou as relações diplomáticas e comerciais entre Portugal e a Inglaterra, o que foi ocasionado pela abertura dos portos brasileiros às nações amigas.

e) foi decorrente da decisão do Congresso de Viena, segundo a qual os monarcas europeus, expulsos por Napoleão dos seus territórios, deveriam transferir-se para suas colônias.



21. (UFMG) Assinale a alternativa que apresenta uma transformação decorrente da vinda da família real para o Brasil.

a) Fechamento cultural, devido às Guerras Napoleônicas, provocado pela dificuldade de intercâmbio com a França, país que era então berço da cultura iluminista ocidental.

b) Diminuição da produção de gêneros para abastecimento do mercado interno, devido ao aumento significativo das exportações provocado pela Abertura dos Portos.

c) Mudança nas formas de sociabilidade, especialmente nos núcleos urbanos da região Centro-Sul, devido aos novos costumes trazidos pela Corte e imitados pela população.

d) Formação de novos parceiros comerciais, em situação de equilíbrio, decorrente da aplicação das novas taxas alfandegárias estabelecidas nos Tratados de Amizade e Comércio.



22. (ALFENAS) O Bloqueio Continental, em 1807, a vinda da família real para o Brasil e a abertura dos portos em 1808, constituíram fatos importantes

a) na formação do caráter nacional brasileiro.
b) na evolução do desenvolvimento industrial.
c) no processo de independência política.
d) na constituição do ideário federalista.
e) no surgimento das disparidades regionais.



23. (PUC–MG) A presença da Corte Portuguesa no Brasil (1808–1820) gerou grandes transformações na vida econômica, política e sócio-cultural brasileira, tais como, EXCETO:

a) abertura do Banco do Brasil e da Casa da Moeda.
b) mudança da capital de Salvador para o Rio de Janeiro.
c) elevação do Brasil a Reino Unido.
d) inauguração de institutos científicos como o Jardim Botânico.



24. (CEFET-PR) O ano de 1810 foi marcado pela assinatura de acordos entre a Coroa portuguesa, instalada no Brasil, e a monarquia inglesa. Destacam-se, entre esses acordos, o Tratado de Aliança e Amizade e o Tratado de Comércio e Navegação. São medidas acordadas nestes tratados:

I.   A nomeação de juízes ingleses para julgar os súditos britânicos que viviam no Brasil.
II.  A entrega da esquadra Portuguesa à Inglaterra.
III. A liberdade de culto para os ingleses que, em sua maioria, eram anglicanos.
IV. A cobrança de taxa de 15% na importação de mercadorias inglesas (taxa mais baixa que os 16% cobrados das mercadorias portuguesas).

Analise as proposições e assinale:
a) se apenas as proposições I, II e III  
b) se apenas as proposições II, III e IV forem corretas
c) se apenas as proposições I, III e IV forem corretas
d) se apenas as proposições III e IV forem corretas
e) se apenas as proposições II e III forem corretas



25. (PUCCAMP-SP) Muitos franceses, principalmente professores, cientistas, arquitetos, escultores e pintores vieram ao Brasil no século XIX a partir da instalação da Corte portuguesa no Rio de Janeiro. Pode-se explicar a presença desses franceses no país com o argumento de que:

a) a maioria deles chegou ao Brasil com o intuito de colonizar as regiões desabitadas do interior do país, constituindo núcleos de exploração de produtos tropicais, que seriam comercializados na Europa.

b) eles tinham como missão convencer o rei D. João VI a romper relações diplomáticas com a Inglaterra, uma vez que este país tinha estabelecido o Bloqueio Continental, impedindo as relações comerciais entre França e Brasil.

c) grande parte deles desembarcou no Rio de Janeiro estimulados por D. João VI, que tinha como um dos seus grandes projetos trazer uma missão artística francesa, com o objetivo de constituir no Brasil uma base de desenvolvimento cultural.

d) todos esses franceses chegaram ao Brasil como refugiados políticos, uma vez que os mesmos discordavam da política cultural do imperador Napoleão Bonaparte, que perseguia os artistas contrários às suas determinações políticas.

e) parte significativa da população francesa emigrou para o Brasil em razão dos intensos combates ocorridos durante a Comuna de Paris, instalando-se principalmente nos Estados do Maranhão e do Pará e trabalhando na extração da borracha.




Comentários

Q.01 – Alternativa A
De fato, a independência do Brasil, liderada pela elite agrária, resultou de um projeto liberal-conservador. Defendia-se o liberalismo econômico (contra o restabelecimento do monopólio), mas não a igualdade e a democracia. A monarquia centralizada, a unidade territorial, o voto censitário e indireto, a exclusão das camadas populares e a manutenção da escravidão e do latifúndio provam esse caráter conservador.


Q.02 – Alternativa A
O movimento de independência derivou da oposição da aristocracia brasileira à recolonização pretendida pelas Cortes portuguesas. A volta do monopólio, solução para a crise lusitana, chocava-se ao liberalismo econômico defendido pelos ingleses e pela elite agrária brasileira, que manteve a escravidão e afastou a proposta de república. A guerra de independência ocorreu nas províncias que se opuseram à emancipação do Brasil, pois tinham maioria portuguesa no governo.


Q.03 – Alternativa E
Os Tratados de 1810 consagraram o predomínio dos interesses britânicos no Brasil. Além de privilégios judiciários (escolha de juízes) e religiosos (liberdade de culto), os ingleses obtiveram vantagens comerciais: seus produtos pagariam tarifas alfandegárias preferenciais de 15%, enquanto as mercadorias portuguesas 16% e as demais 24%. Essas tarifas aos produtos britânicos foram renovadas após a independência do Brasil.


Q.04 – Alternativa D
Durante o Primeiro Reinado, o imperador – que não admitia limites a seu poder – e a aristocracia chocaram-se. Se a outorga da Constituição e a repressão à Confederação do Equador permitiram ao primeiro impor seu autoritarismo, a oposição da segunda foi decisiva para a abdicação. Deve-se levar em conta também que a conjuntura forçou o monarca a renunciar: déficit comercial, crescente endividamento, problemas na sucessão do trono português (ameaça de recolonização), derrota na Guerra da Cisplatina e revolta das tropas do Rio de Janeiro, cujos soldos estavam atrasados.


Q.05 – Alternativa E

Q.06 – Alternativa B

Q.07 – Alternativa D

Q.08 – Alternativa B

Q.09 – Alternativa D
Observando bem o mapa tem-se claro que é a Europa com destaque para a parte ocidental. Deve-se perceber uma linha em negro isolando a Inglaterra. Essa linha foi embargo proposto pela França, que na época era governada por Napoleão Bonaparte, que visava arruinar a economia britânica. Portanto a resposta correta é a LETRA D.

Q.10 – Alternativa D

Q.11 – Alternativa D

Q.12 – Alternativa C

Q.13 – Alternativa B

Q.14 – Alternativa E

Q.15 – Alternativa C

Q.16 – Alternativa B

Q.17 – Alternativa D

Q.18 – Alternativa D

Q.19 – Alternativa C
Como efeito da expansão francesa, que invadiu Portugal em 1807, e das pressões inglesas, para que Portugal não aderisse ao Bloqueio Continental, a Corte transferiu-se para o Brasil , que de colônia, passou a fazer o papel de metrópole, num processo conhecido como "inversão brasileira".
Q.20 – Alternativa B

Q.21 – Alternativa C

Q.22 – Alternativa C

Q.23 – Alternativa B

Q.24 – Alternativa C

Q.25 – Alternativa C