Gabarito no final da lista
01. (FUVEST 2008) Em novembro de 1807, a família real
portuguesa deixou Lisboa e, em março de 1808, chegou ao Rio de Janeiro. O
acontecimento pode ser visto como
a) incapacidade dos Braganças de resistirem à pressão da
Espanha para impedir a anexação de Portugal.
b) ato desesperado do Príncipe Regente, pressionado pela
rainha-mãe, D. Maria I.
c) execução de um velho projeto de mudança do centro
político do Império português, invocado em épocas de crise.
d) culminância de uma discussão popular sobre a neutralidade
de Portugal com relação à guerra anglo-francesa.
e) exigência diplomática apresentada por Napoleão Bonaparte,
então primeiro cônsul da França.
Segundo Raymundo Faoro, em Os Donos do Poder, a elevação do Brasil à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, quando o Brasil era sede da monarquia portuguesa, contribuiu decisivamente para:
a) a unidade política e territorial mantida após a
proclamação da Independência do Brasil;
b) o desencadear de sangrentas lutas em todo o país, que culminaram em convulsões sociais;
c) o afastamento dos ingleses, face às determinações reais proibindo a instalação da manufaturas no país;
d) a preservação do Pacto Colonial com o monopólio do comércio na defesa dos interesses da Metrópole;
e) o enfraquecimento do princípio do “equilíbrio europeu”, definido pelo Congresso de Viena, que favorece especialmente a Inglaterra.
b) o desencadear de sangrentas lutas em todo o país, que culminaram em convulsões sociais;
c) o afastamento dos ingleses, face às determinações reais proibindo a instalação da manufaturas no país;
d) a preservação do Pacto Colonial com o monopólio do comércio na defesa dos interesses da Metrópole;
e) o enfraquecimento do princípio do “equilíbrio europeu”, definido pelo Congresso de Viena, que favorece especialmente a Inglaterra.
03. São ocorrências da conjuntura européia do final do
século XVIII e início do século XIX, exceto:
a) a transferência da Corte Portuguesa para o Brasil;
b) a decretação do Bloqueio Continental por Napoleão Bonaparte;
c) a destruição da esquadra inglesa na batalha de Trafalgar;
d) a assinatura da Convenção Secreta entre Portugal e Inglaterra;
e) a invasão da Espanha pelos franceses.
b) a decretação do Bloqueio Continental por Napoleão Bonaparte;
c) a destruição da esquadra inglesa na batalha de Trafalgar;
d) a assinatura da Convenção Secreta entre Portugal e Inglaterra;
e) a invasão da Espanha pelos franceses.
04. (FUVEST) O governo de D. João VI no Brasil, entre
outras medidas econômicas, assinou, em 1810, um tratado de comércio com a
Inglaterra. Esta decisão estava relacionada:
a) ao crescimento industrial promovido pelo governo
português, ao revogar as leis que proibiam a instalação de fábricas na
colônia;
b) à política liberal da Corte Portuguesa que incentivava o livre comércio da colônia com os demais países europeus;
c) ao crescimento do mercado consumidor brasileiro provocado pelo aumento da produção interna;
d) à política econômica portuguesa que cedia às pressões inglesas para decretar o fim do tráfico negreiro;
e) a acordos anteriores entre os dois países europeus que asseguravam vantagens comerciais aos ingleses.
b) à política liberal da Corte Portuguesa que incentivava o livre comércio da colônia com os demais países europeus;
c) ao crescimento do mercado consumidor brasileiro provocado pelo aumento da produção interna;
d) à política econômica portuguesa que cedia às pressões inglesas para decretar o fim do tráfico negreiro;
e) a acordos anteriores entre os dois países europeus que asseguravam vantagens comerciais aos ingleses.
05. (FUND. CARLOS CHAGAS) O translado do governo
português para o Brasil (1806) decorreu, entre outros fatores:
a) da ameaça de destruição da Monarquia em Portugal pela
Espanha de Fernando VII;
b) da fuga de D. João à Revolução Constitucionalista do Porto;
c) da necessidade de manter a sobrevivência do Sistema Colonial;
d) das imposições do Tratado de Methuen sobre Portugal;
e) do conflito entre a Inglaterra e o expansionismo napoleônico.
b) da fuga de D. João à Revolução Constitucionalista do Porto;
c) da necessidade de manter a sobrevivência do Sistema Colonial;
d) das imposições do Tratado de Methuen sobre Portugal;
e) do conflito entre a Inglaterra e o expansionismo napoleônico.
06. “Após o tratado, pelo regime de virtual privilégio do
comércio britânico, ficou sendo o seguinte o estado legal das relações
mercantis no Brasil: livres, as mercadorias estrangeiras que já tivessem pago
direitos em Portugal, e bem assim os produtos da maior parte das colônias
portuguesas; sujeitas à taxa de 24% “ad valorem” as mercadorias estrangeiras
diretamente transportadas em navios estrangeiros; sujeitas à taxa de 16% as
mercadorias portuguesas, e também as estrangeiras importadas sob pavilhão
português; sujeitas à taxa de 15% as mercadorias britânicas importadas sob
pavilhão britânico, ou português.” (Lima, Oliveira – D. João VI no Brasil)
O acontecimento histórico abordado no texto está
diretamente relacionado com:
a) a abertura dos portos brasileiros às nações amigas em
1808;
b) o repúdio à manutenção do Pacto Colonial;
c) o Tratado de Comércio e Navegação de 1810, celebrado entre Inglaterra e Portugal;
d) o processo de emancipação política do Brasil, iniciado em 1810;
e) a independência da economia portuguesa em relação aos interesses capitalistas britânicos.
b) o repúdio à manutenção do Pacto Colonial;
c) o Tratado de Comércio e Navegação de 1810, celebrado entre Inglaterra e Portugal;
d) o processo de emancipação política do Brasil, iniciado em 1810;
e) a independência da economia portuguesa em relação aos interesses capitalistas britânicos.
07. (MACKENZIE) Podem ser consideradas características
do governo joanino no Brasil:
a) a assinatura de tratados que beneficiam a Inglaterra e o
crescimento do comércio externo brasileiro devido à extinção do monopólio;
b) o desenvolvimento da indústria brasileira graças às altas taxas sobre os produtos importados;
c) a redução dos impostos e o controle do déficit em função da austera política econômica praticada pelo governo;
d) o não envolvimento em questões externas sobretudo de caráter expansionista;
e) a total independência econômica de Portugal com relação à Inglaterra em virtude de seu acelerado desenvolvimento.
b) o desenvolvimento da indústria brasileira graças às altas taxas sobre os produtos importados;
c) a redução dos impostos e o controle do déficit em função da austera política econômica praticada pelo governo;
d) o não envolvimento em questões externas sobretudo de caráter expansionista;
e) a total independência econômica de Portugal com relação à Inglaterra em virtude de seu acelerado desenvolvimento.
08. (UNIFENAS) Foram fatos importantes na política
externa de D. João VI, no Brasil:
a) a invasão da Guiana Francesa e a anexação da Província
Cisplatina;
b) os tratados de Methuen e Madri;
c) os diversos tratados de limites resolvendo as questões do Acre e do Amapá;
d) a guerra contra a Inglaterra devido à questão Cisplatina;
e) a questão Christie e a guerra contra o Uruguai.
b) os tratados de Methuen e Madri;
c) os diversos tratados de limites resolvendo as questões do Acre e do Amapá;
d) a guerra contra a Inglaterra devido à questão Cisplatina;
e) a questão Christie e a guerra contra o Uruguai.
09. (UNIFESP 2009) Em 1808, a família real
portuguesa se transferiu para o Brasil. Esta transferência está ligada à:
a) Tentativa portuguesa de impedir o avanço inglês na
América.
b) Disputa entre Inglaterra e França pela hegemonia européia.
c) Perda, por Portugal, de suas colônias na costa da
África.
d) Descoberta recente de ouro na região das Minas
Gerais.
e) Intenção portuguesa de proclamar a independência do
Brasil.
10. (FATEC) Em 1808, após chegar ao Brasil fugindo da
invasão francesa, o regente D. João VI decidiu:
a) declarar a libertação dos escravos;
b) anistiar todos os presos das antigas rebeliões nativistas;
c) decretar a abertura dos portos brasileiros às nações amigas;
d) proibir a entrada de produtos ingleses na colônia;
e) iniciar a política da imigração.
b) anistiar todos os presos das antigas rebeliões nativistas;
c) decretar a abertura dos portos brasileiros às nações amigas;
d) proibir a entrada de produtos ingleses na colônia;
e) iniciar a política da imigração.
11. (FUND. CARLOS CHAGAS) O Tratado de Fontainebleau
(1807) concorreu para determinar indiretamente a “Inversão Brasileira” –
período em que a Corte de Portugal esteve no Brasil (1808 – 1821) – pois, entre
outras cláusulas, previa:
a) a extinção da Dinastia Bragantina, com o desmembramento
de Portugal;
b) a entrega do comércio externo de Portugal aos exportadores da Inglaterra;
c) a ocupação das colônias de Portugal por tropas sob o comando do general Junot;
d) a entrega do trono de Portugal a Paulina Bonaparte, irmã de Napoleão;
e) o confisco dos bens dos cidadãos portugueses em favor do tesouro francês.
b) a entrega do comércio externo de Portugal aos exportadores da Inglaterra;
c) a ocupação das colônias de Portugal por tropas sob o comando do general Junot;
d) a entrega do trono de Portugal a Paulina Bonaparte, irmã de Napoleão;
e) o confisco dos bens dos cidadãos portugueses em favor do tesouro francês.
12. (FUVEST 2012) Fui à terra fazer compras com Glennie. Há
muitas casas inglesas, tais como celeiros e armazéns não diferentes do que
chamamos na Inglaterra de armazéns italianos, de secos e molhados, mas, em
geral, os ingleses aqui vendem suas mercadorias em grosso a retalhistas nativos
ou franceses. (...) As ruas estão, em geral, repletas de mercadorias inglesas. A
cada porta as palavras Superfino de Londres saltam aos olhos: algodão
estampado, panos largos, louça de barro, mas, acima de tudo, ferragens de
Birmingham, podem-se obter um pouco mais caro do que em nossa terra nas lojas
do Brasil.
Maria Graham. Diário de uma viagem ao
Brasil. São Paulo, Edusp, 1990, p. 230 (publicado originalmente em 1824).
Adaptado.
Esse trecho do diário da inglesa Maria Graham refere-se à
sua estada no Rio de Janeiro em 1822 e foi escrito em 21 de janeiro deste mesmo
ano. Essas anotações mostram alguns efeitos
a) do Ato de Navegação, de 1651, que retirou da Inglaterra o
controle militar e comercial dos mares do norte, mas permitiu sua interferência
nas colônias ultramarinas do sul.
b) do Tratado de Methuen, de 1703, que estabeleceu a troca
regular de produtos portugueses por mercadorias de outros países europeus, que
seriam também distribuídas nas colônias.
c) da abertura dos portos do Brasil às nações amigas,
decretada por D. João em 1808, após a chegada da família real portuguesa à
América.
d) do Tratado de Comércio e Navegação, de 1810, que deu
início à exportação de produtos do Brasil para a Inglaterra e eliminou a
concorrência hispano-americana.
e) da ação expansionista inglesa sobre a América do Sul,
gradualmente anexada ao Império Britânico, após sua vitória sobre as tropas
napoleônicas, em 1815.
13. (UNIFOR/CE) A vinda da Corte para o Brasil marca a
primeira ruptura definitiva do Antigo Sistema Colonial. (Fernando A Novais.
Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec,
1981. p. 298) A ruptura a que o autor se refere estava intimamente relacionada,
dentre outros fatores, à decisão da Coroa portuguesa de:
A - conceder liberdade para o estabelecimento de fábricas nas cidades brasileiras.
B - interromper o comércio de escravos praticado entre a colônia e a Inglaterra.
C - proibir o comércio de manufaturas feito entre a colônia e a burguesia inglesa.
D - romper os laços comerciais com a Inglaterra por exigência dos franceses.
E - abrir os portos brasileiros ao livre-comércio com as “nações amigas”.
14. (UERJ 2009) O impacto da vinda da Família Real
portuguesa para o Brasil implicou alterações significativas para a cidade do
Rio de Janeiro que se prolongaram durante todo o período conhecido como "joanino".
Essas alterações produziram uma nova dinâmica socioeconômica e redefiniram, em
vários aspectos, a inserção da cidade no contexto internacional.
Uma função urbana associada a essa nova inserção está
indicada em:
a) crescente pólo turístico em função da chegada da Missão
Artística Francesa
b) expressivo núcleo comercial articulado à nascente rede
ferroviária brasileira
c) principal porto brasileiro relacionado à importação legal
de manufaturas britânicas
d) importante centro religioso decorrente da instalação do
Tribunal da Santa Inquisição
15. (UDESC 2009) O ano de 2008 assinala os duzentos anos da
chegada da Família Real ao Brasil.
Sobre isso assinale a alternativa CORRETA.
a) A monarquia que chegava ao Brasil representava, em
realidade, boa parte dos ideais da Revolução Francesa e do liberalismo europeu
daquele período.
b) As motivações da vinda da Família Real para o Brasil
estão relacionadas mais à realidade européia do período do que à idéia de
desenvolvimento de um Brasil monárquico e posteriormente independente de
Portugal.
c) Foi incentivada a manifestação pública de nossos
problemas, seguindo as práticas liberais e laicas da monarquia
portuguesa.
d) Chegando ao Brasil, o monarca trabalhou muito para a
ampliação da cidadania.
e) A política de terras foi imediatamente implementada e, em
1810, o Brasil realizava sua primeira reforma agrária.
16. Dom João é o regente do Reino, quando as tropas
francesas invadiram o território português, em novembro de 1807. A invasão é
resultante do acordo comercial entre Portugal e Inglaterra. Assim, Napoleão
Bonaparte decretou o bloqueio continental. Na realidade, o bloqueio objetivava
isolar uma nação européia:
(a) Lisboa.
(b) França.
(c) Holanda.
(d) Inglaterra.
(e) NDA
17. Podem ser consideradas características do governo
joanino no Brasil:
a) a assinatura de tratados que beneficiam a Inglaterra e o crescimento do comércio externo brasileiro devido à extinção do monopólio;
b) o desenvolvimento da indústria brasileira graças às altas taxas sobre os produtos importados;
c) a redução dos impostos e o controle do déficit em função da austera política econômica praticada pelo governo;
d) o não envolvimento em questões externas sobretudo de caráter expansionista;
e) a total independência econômica de Portugal com relação à Inglaterra em virtude de seu acelerado desenvolvimento.
(A) a abertura dos portos, com realização de elaborada política protecionista.
(B) o desenvolvimento da indústria têxtil brasileira, incorporando processos produtivos ingleses.
(C) o estabelecimento de um tratado comercial com as nações amigas, o que unificou as taxas de importação.
(D) a abertura dos portos e a autorização do desenvolvimento manufatureiro.
19. O ano de 1808 representou um divisor de águas das
condições em que vivia a sociedade colonial brasileira. Em relação a esse período
histórico estão corretos com EXCEÇÃO de
a) Um aspecto decisivo da vinda da Corte que marcou a formação do Estado Brasileiro foi o deslocamento no eixo do poder de Portugal para o Brasil.
b) A elevação do Brasil a Reino Unido foi uma tentativa de promover a independência como ocorria na América Espanhola.
c) Com a abertura dos portos do Brasil às nações amigas, decretada logo após a chegada da família real ao Brasil, o Rio tornou-se o local ideal para o comércio. Todas as exportações e importações da Colônia passavam pelo porto carioca.
d) Como o rei precisava do apoio político e financeiro das elites brasileiras, iniciou-se no Brasil uma farta distribuição de títulos de nobreza, favores e privilégios, em troca de dinheiro.
e) Enquanto o Brasil se vangloriava por ter deixado de ser colônia e o Rio de Janeiro se transformava na sede do reino, em Portugal a situação não era das melhores, em consequência da guerra contra Napoleão e o comércio estava em decadência devido à abertura dos portos brasileiros.
20. Em 1808, após chegar ao Brasil fugindo da invasão
francesa, o regente D. João VI decidiu:
a) declarar a libertação dos escravos;
b) anistiar todos os presos das antigas rebeliões nativistas;
c) decretar a abertura dos portos brasileiros às nações amigas;
d) proibir a entrada de produtos ingleses na colônia;
e) iniciar a política da imigração.
a) organizou-se uma legislação visando à contenção das importações de artigos supérfluos que naquela época começavam a abarrotar o porto do Rio de janeiro.
b) o Ministério de D. João colocou em execução um projeto de cultivo e exportação do algodão visando a substituir a exportação norte-americana, prejudicada pela Guerra de independência.
c) o tráfico de escravos negros para o Brasil foi extinto em troca do direito dos comerciantes portugueses abastecerem, com exclusividade, algumas das colônias inglesas, como a Guiana.
d) o corpo diplomático joanino catalisou rebeliões na Província Cisplatina, favorecendo assim, a exportação de couro sulino para a Europa.
e) foi promulgada a Abertura dos Portos e realizados
Tratados com a Inglaterra.
a - pela Revolução do Porto.
b - pela introdução de novas técnicas na lavoura cafeeira.
c - pelo fim do bloqueio.
d - pelo predomínio inglês no comércio brasileiro.
e- pelo predomínio da produção algodoeira no Maranhão.
23. (UNIFOR/CE) A vinda da Corte para o Brasil marca a
primeira ruptura definitiva do Antigo Sistema Colonial. (Fernando A Novais.
Portugal e Brasil na crise do Antigo Sistema Colonial. São Paulo: Hucitec,
1981. p. 298)
A ruptura a que o autor se refere estava intimamente
relacionada, dentre outros fatores, à decisão da Coroa portuguesa de:
A - conceder liberdade para o estabelecimento de fábricas
nas cidades brasileiras.
B - interromper o comércio de escravos praticado entre a
colônia e a Inglaterra.
C - proibir o comércio de manufaturas feito entre a colônia
e a burguesia inglesa.
D - romper os laços comerciais com a Inglaterra por
exigência dos franceses.
E - abrir os portos brasileiros ao livre-comércio com as
“nações amigas”.
24. (Cesgranrio-92) Durante as últimas décadas do
século XVIII, a colônia portuguesa na América foi palco de movimentos como a
Inconfidência Mineira (1789), a Conjuração do Rio de Janeiro (1794) e a
Conjuração Baiana (1798). A respeito desses movimentos pode-se afirmar que
a) demonstravam a intenção das classes proprietárias,
adeptas das idéias liberais, de seguirem o exemplo da Revolução Americana
(1776) e proclamarem a independência, construindo uma sociedade democrática em
que todos os homens seriam livres e iguais.
b)expressavam a crise do Antigo Sistema Colonial através da
tomada de consciência, por parte de diferentes setores da sociedade colonial,
de que a exploração exercida pela metrópole era contrária aos seus interesses e
responsável pelo empobrecimento da colônia.
c) denunciavam a
total adesão dos colonos às pressões da burguesia industrial britânica a favor
da independência e da abolição do tráfico negreiro para se constituir, no
Brasil, um mercado de consumo para os manufaturados.
d)representavam uma
forma de resistência dos colonos às tentativas de recolonização empreendidas,
depois da Revolução do Porto, pelas Cortes de Lisboa, liberais em Portugal, que
queriam reaver o monopólio do comércio com o Brasil.
e)tinham
cunho separatista e uma ideologia marcadamente nacionalista, visando à
libertação da colônia da metrópole e à formação de um Império no Brasil através
da união das várias regiões até então desunidas.
25. Assinale a alternativa que preenche corretamente as
lacunas do texto abaixo, na ordem em que aparecem.
Com a transferência da Corte portuguesa para o Brasil, uma
das primeiras medidas tomadas por Dom João foi a: _________. Como resultado
dessa medida, o Pacto Colonial foi na prática eliminado. No campo da política
externa, as atenções do novo Império luso-brasileiro miraram os dois extremos
da fronteira da América portuguesa, ou seja, a _________ e a _________, onde aconteceram
intervenções militares. Durante o Período Joanino, houve ainda a abertura do
Brasil ao olhar estrangeiro, que teve como decorrência a vinda de expedições
científicas e artísticas ao país, entre as quais se destacou a _________.
a - assinatura do
Tratado de 1810 com a Inglaterra – Guiana Inglesa – Cisplatina – Missão
Francesa
b - abertura dos portos às nações amigas – Guiana Inglesa – Cisplatina – Missão Holandesa
c - assinatura do Tratado de 1810 com a Inglaterra – Guiana Francesa – Argentina – Missão Inglesa
d - abertura dos portos às nações amigas – Guiana Francesa – Cisplatina – Missão Francesa
e - assinatura do Tratado de 1810 com a Inglaterra – Guiana Holandesa – Argentina – Missão Inglesa
b - abertura dos portos às nações amigas – Guiana Inglesa – Cisplatina – Missão Holandesa
c - assinatura do Tratado de 1810 com a Inglaterra – Guiana Francesa – Argentina – Missão Inglesa
d - abertura dos portos às nações amigas – Guiana Francesa – Cisplatina – Missão Francesa
e - assinatura do Tratado de 1810 com a Inglaterra – Guiana Holandesa – Argentina – Missão Inglesa
Comentários:
Q.01 – Resp. C
A Europa vivia uma grave crise
motivado pela expansão francesa e das pressões da Inglaterra
industrializada. Em Portugal, em alguns
momentos de crise, pensava-se na possibilidade de transferir a Corte para o
Brasil. A saída, para o Brasil, da Família Real de Portugal não foi apenas ato
de desespero e covardia
Q.02 – Resp. A
A transferência da Corte portuguesa para o
Brasil deu à nossa independência política uma característica muito diferente,
sem lutas sangrentas; enquanto que na América espanhola obteve a independência
por meio de lutas quase sempre com lutas sangrentas. Esta estrutura
político-administrativa permitiu a ruptura colonial sem grandes convulsões
sociais e, também, preservando a unidade territorial. E toda a estrutura administrativa foi mantida
após a proclamação da Independência do Brasil.
Q.03 – Resp. C
Quem
ganhou a batalha de Trafalgar foi a Inglaterra. A marinha da Inglaterra era
invencível na época; motivo este que levou o Napoleão decretar o Bloqueio
Continental para isolar a Inglaterra do resto da Europa.
Q.04 – Resp. E
O Tratado de Cooperação e Amizade
(“Treaty of Cooperation and Friendship”), foi um acordo que confirmou a
liberação dos portos brasileiros para as demais nações do mundo. Sob o ponto de
vista histórico, a assinatura desse termo simbolizava a vitória da doutrina
econômica liberal sobre as antigas diretrizes do mercantilismo.
A vantagem obtida pelos ingleses nesse acordo ficava claramente percebida nas alíquotas alfandegárias que foram determinadas. Os ingleses pagariam 15% de imposto sobre as mercadorias que desembarcassem nos portos brasileiros. Em contrapartida, os navios portugueses se submeteriam ao valor de 16% de imposto e as outras nações estrangeiras ficariam com um tributo de 24%.
A vantagem obtida pelos ingleses nesse acordo ficava claramente percebida nas alíquotas alfandegárias que foram determinadas. Os ingleses pagariam 15% de imposto sobre as mercadorias que desembarcassem nos portos brasileiros. Em contrapartida, os navios portugueses se submeteriam ao valor de 16% de imposto e as outras nações estrangeiras ficariam com um tributo de 24%.
Q.05 – Resp. E
Leia
comentário da questão Q.01
Q.06 – Resp. C
Leia
comentário da questão Q.04
Q.07 – Resp. A
Leia
comentário da questão Q.04
Q.08 – Resp. A
Força
anglo-lusitana invadiram a Guiana Francesa, operação que ocorreu no ano de
1809, emprego de navios britânicos que levaram forças portuguesas. E anexação
da Província Cisplatina.
Q.09 – Resp. B
Hegemonia
da marinha inglesa, implicou em Bloqueio Continental decretado pelo Napoleão
Bonaparte.
Q.10 – Resp. C
Q.11 – Resp. A
França fracassar na invasão à
Inglaterra, Napoleão decretou o Bloqueio Continental, pacto que impedia
qualquer país de comercializar com os britânicos sob pena de ser atacado pelas
tropas francesas. Entretanto Portugal negou-se a cumprir o pacto, pois era
aliado da Inglaterra.
Assim, em 27 de outubro de 1807, Napoleão Bonaparte, que governava a França, e o rei Carlos IV da Espanha assinaram o Tratado de Fontainebleau, para a primeira invasão francesa de Portugal. Pelo Tratado, quando Portugal fosse conquistado seria dividido para ambos os países e as tropas francesas poderiam passar pela Espanha para atacá-lo por terra.
Assim, em 27 de outubro de 1807, Napoleão Bonaparte, que governava a França, e o rei Carlos IV da Espanha assinaram o Tratado de Fontainebleau, para a primeira invasão francesa de Portugal. Pelo Tratado, quando Portugal fosse conquistado seria dividido para ambos os países e as tropas francesas poderiam passar pela Espanha para atacá-lo por terra.
Q.12 – Resp. C
O texto descreve o comércio da
época, após a abertura de portos brasileiros, após a chegada da Corte
português.
Q.13 – Resp. E
Com a
chegada da Família Real ao Brasil estava rompida as regras do mercantilismo
absolutista.
Q.14 – Resp. C
A
abertura dos portos do Brasil, para o mundo,
produziu uma nova dinâmica socioeconômica, principalmente, no Rio de
Janeiro.
Q.15 – Resp. B
Q.16 – Resp. D
Q.17 – Resp. A
Q.18 – Resp. D
Q.19 – Resp. B
Q.20 – Resp. C
Q.21 – Resp. E
Q.22 – Resp. A
Q.23 – Resp. E
Q.24 – Resp. B
As conjurações ocorridas no final
do século XVIII revelaram a insatisfação dos colonos em relação à exploração
metropolitana, sob influência do Iluminismo, sendo manifestações regionais da
crise do Sistema Colonial. Os conspiradores mineiros (a elite econômica e
intelectual) inspiraram-se na conservadora independência dos EUA, já os baianos
(povo e escravos) no Terror francês, desejando a abolição da escravatura, a
igualdade e o fim dos privilégios. Relembra-se que a Revolução Liberal do Porto
ocorreu em 1820.
Q.25 – Resp. D
Com a invasão das tropas
francesas em Portugal, toda a corte foge para o Rio de Janeiro, quando então
Dom João libera comércio, a indústria, os bancos, jornais, revistas etc. O
grande beneficiado com a abertura do comércio com o exterior foi a Inglaterra,
que teve tarifas privilegiadas sobre seus produtos.
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