Gabarito no final da lista
01). (Enem 2009) No tempo da independência do Brasil,
circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam alusão à revolta
escrava do Haiti:
Marinheiros e caiados
Todos devem se acabar,
Porque só pardos e pretos
O país hão de habitar.
AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO,
A. Estudos Pernambucanos. Recife: Cultura Acadêmica, 1907.
O período da independência do Brasil registra conflitos
raciais, como se depreende:
B - a rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à metrópole, como ocorreu na
Noite das Garrafadas.
C - o apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de receber sua
proteção contra as injustiças do sistema escravista.
D - o repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora.
E - da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a implantação de uma república negra, a exemplo do Haiti.
02). Um evento ocorrido em Portugal foi de suma importância
para a deflagração da Independência do Brasil, já que obrigou D. João VI a
cruzar novamente o Atlântico, em retorno a Portugal. Qual foi esse evento?
A - Revolução da Maria da Fonte
B - Revolta da Patuléia.
C - Revolta Liberal do Porto.
D - Revolução dos Cravos.
03). A independência do Brasil e das colônias espanholas na
América tiveram como elemento comum:
A - as propostas de eliminação do regime escravista imposto
pela metrópole;
B - o caráter pacífico, uma vez que não ocorreu a fragmentação política do antigo bloco colonial ibérico;
C - os efeitos do expansionismo napoleônico, responsável direto pelo rompimento dos laços coloniais;
D - o objetivo de manter o livre-comércio, como um primeiro passo para desenvolver a industrialização na América;
E - a efetiva participação popular, uma vez que as lideranças políticas coloniais defendiam a criação de Estados democráticos na América.
04). (MACKENZIE) O processo de independência do Brasil
caracterizou-se por:
A - ser conduzido pela classe dominante que manteve o governo
monárquico como garantia de seus privilégios;
B - ter uma ideologia democrática e reformista, alterando o quadro social imediatamente após a independência;
C - evitar a dependência dos mercados internacionais, criando uma economia autônoma;
D - grande participação popular, fundamental na prolongada guerra contra as tropas metropolitanas;
E - promover um governo liberal e descentralizado através da Constituição de 1824.
05).
(Mackenzie) O episódio conhecido como "A Noite das Garrafadas", briga
entre portugueses e brasileiros, relaciona-se com:
A - a promulgação da Constituição da Mandioca pela
Assembléia Constituinte.
B - a
instituição da Tarifa Alves Branco, que aumentava as taxas de alfândega,
acirrando as disputas entre portugueses e brasileiros.
C - o descontentamento da população do Rio de Janeiro
contra as medidas saneadoras de Oswaldo Cruz.
D - a manifestação dos brasileiros contra os portugueses ligados à
sociedade "Colunas do Trono" que apoiavam Dom Pedro I.
E - a
vinda da Corte Portuguesa e o confisco de propriedades residenciais para
alojá-la no Brasil.
06). A maior razão brasileira para romper os laços com
Portugal era:
A - evitar a fragmentação do país, abalado por revoluções
anteriores;
B - garantir a liberdade de comércio, ameaçada pela política de recolonização das Cortes de Lisboa;
C - substituir a estrutura colonial de produção e desenvolver o mercado interno;
D - aproximar o país das repúblicas platinas e combater a Santa Aliança;
E - integrar as camadas populares ao processo político e econômico.
07). A respeito da independência do Brasil, pode-se afirmar
que:
A - consubstanciou os ideais propostos na Confederação do
Equador;
B - instituiu a monarquia como forma de governo, a partir de um amplo movimento popular;
C - propôs, a partir das idéias liberais das elites políticas, a extinção do tráfico de escravos, contrariando os interesses da Inglaterra;
D - provocou, a partir da Constituição de 1824, profundas transformações nas estruturas econômicas e sociais do País;
E - implicou na adoção da forma monárquica de governo e preservou os interesses básicos dos proprietários de terras e de escravos.
08). A respeito da Independência do Brasil, é válido
afirmar que:
A - as camadas senhoriais, defensoras do liberalismo político, pretendiam não apenas a emancipação política, mas a alteração das estruturas econômicas;
B - foi um processo revolucionário, pois contou com intensa participação popular;
C - foi um arranjo político que preservou a monarquia como
forma de governo e também os privilégios da classe proprietária;
D - o liberalismo defendido pela aristocracia rural apoiava a emancipação dos escravos;
E - resultou do receio de D. Pedro I de perder o poder, aliado ao seu nacionalismo.
09). A Independência do Brasil:
A - rompeu o processo histórico;
B - adaptou a estrutura política do país às conveniências da aristocracia rural;
C - acelerou o processo de modernização econômica;
D - representou um sério golpe na economia escravista;
E - representou um retrocesso político, devido à forma monárquica de governo adotada.
B - adaptou a estrutura política do país às conveniências da aristocracia rural;
C - acelerou o processo de modernização econômica;
D - representou um sério golpe na economia escravista;
E - representou um retrocesso político, devido à forma monárquica de governo adotada.
10). O príncipe D. Pedro, na Independência do Brasil, foi:
A - essencial, pois sem ele não ocorreria a independência;
B - figura de fachada, totalmente submisso aos desejos de
José Bonifácio;
C - mediador, minimizando os antagonismos entre Brasil e Portugal;
D - manipulado pela aristocracia rural, objetivando realizar a independência com a manutenção da unidade popular;
E - totalmente independente, tomando para si liderança do processo, dando à independência um caráter revolucionário.
11). (FUVEST) A organização do Estado brasileiro que se seguiu à
Independência resultou no projeto do grupo:
A - liberal-conservador, que defendia a monarquia constitucional, a
integridade territorial e o regime centralizado.
B - maçônico, que pregava a autonomia provincial, o fortalecimento do executivo e a
extinção da escravidão.
C - liberal-radical, que defendia a convocação de uma Assembléia Constituinte, a
igualdade de direitos políticos e a manutenção da estrutura social.
D - cortesão, que defendia os interesses recolonizadores, as tradições monárquicas
e o liberalismo econômico.
E - liberal-democrático, que defendia a soberania popular, o federalismo e a
legitimidade monárquica.
12). (FUVEST) O reconhecimento da independência brasileira por Portugal
foi devido principalmente:
A - à mediação da França e dos Estados Unidos e à
atribuição do título de Imperador Perpétuo do Brasil a D. João VI.
B - à mediação da Espanha e à renovação dos acordos
comerciais de 1810 com a Inglaterra.
C - à
mediação de Lord Strangford e ao fechamento das Cortes Portuguesas.
D - à mediação da Inglaterra e à transferência para o Brasil de dívida em
libras contraída por Portugal no Reino Unido.
E - à mediação da Santa Aliança e ao pagamento à
Inglaterra de indenização pelas invasões napoleônicas.
13). (FUVEST) Podemos afirmar que tanto na
Revolução Pernambucana de 1817, quanto na Confederação do Equador de 1824,
A - o
descontentamento com as barreiras econômicas vigentes foi decisivo para a
eclosão dos movimentos.
B - os proprietários rurais e os comerciantes
monopolistas estavam entre as principais lideranças dos movimentos.
C - a proposta de uma república era acompanhada de um forte sentimento
antilusitano.
D - a
abolição imediata da escravidão constituía-se numa de suas principais
bandeiras.
E - a
luta armada ficou restrita ao espaço urbano de Recife, não se espalhando pelo
interior.
14). (FGV) No Brasil, durante o Primeiro Império, a situação financeira
era precária, pelo fato de que:
A - o comércio de importação entrou em colapso com a
vinda da Família Real (1808);
B - os Estados Unidos faziam concorrência aos nossos
produtos, especialmente o açúcar;
C - os principais produtos de exportação - açúcar e algodão - não eram
suficientes para o equilíbrio da balança comercial do país;
D - o
capitalismo inglês se recusava a fornecer empréstimos para a agricultura;
E - o
sistema bancário era praticamente inexistente, só tendo sido fundado o Banco do
Brasil em 1850.
15). (MACKENZIE) A Confederação do Equador, movimento que eclodiu em Pernambuco em julho
de 1824, caracterizou-se
por:
A - ser um movimento
contrário às medidas da Corte Portuguesa, que visava favorecer o monopólio do comércio.
B - uma oposição a medidas centralizadoras e absolutistas do Primeiro
Reinado, sendo um movimento republicano.
C - garantir a integridade do território brasileiro e a centralização
administrativa.
D - ser um movimento contrário à maçonaria, clero e demais associações
absolutistas.
E - levar seu principal líder, Frei Joaquim do Amor Divino Caneca, à liderança da
Constituinte de 1824.
16). (MACKENZIE -2000) “Está aí a explicação para a originalidade do
Brasil na América Latina: manter a unidade e ser durante o século XIX a única
monarquia da América.”
Cáceres - História do
Brasil
Assinale a alternativa que justifica a frase acima:
A - A unidade
e a monarquia interessavam à elite proprietária que temia o fim do trabalho
escravo e as lutas regionais, dai a independência feita de cima para baixo.
B - A forma de
governo monárquico fora imposição da Inglaterra para reconhecer nossa
independência.
C - Os líderes
da aristocracia rural eram abolicionistas e republicanos e relutaram em aceitar
o governo monárquico.
D - O
separatismo nunca esteve presente em nossa História, nem na fase colonial e
tampouco no império.
E - Os liberais no Brasil da época não temiam a haitização do país, já que
defendiam o fim da escravidão e amplos direitos à população.
17). (FUVEST
SP/2015) Considerando-se o intervalo entre o contexto em que transcorre
o enredo da obra Memórias de um
sargento de milícias, de Manuel Antônio de Almeida, e a época de sua
publicação, é correto afirmar que a esse período corresponde o processo de
A - reforma e
crise do Império Português na América.
B - triunfo de
uma consciência nativista e nacionalista na colônia.
C - Independência do Brasil e formação de seu Estado nacional.
D - consolidação do Estado nacional e de crise do regime monárquico brasileiro.
E - Proclamação da República e instauração da Primeira República.
18). (UNESP 2010) A
Independência do Brasil do domínio português significou o rompimento com
A - a economia
européia, sustentada pela exploração econômica dos países periféricos.
B - o padrão
da economia colonial, baseado na exportação de produtos primários.
C - a
exploração do trabalho escravo e compulsório de índios e povos africanos.
D - o
liberalismo econômico e a adoção da política metalista ou mercantilista.
E - o sistema
de exclusivo metropolitano, orientado pela política mercantilista.
19). (UECE/2012) Acerca
do processo de independência no Brasil, isto é, da separação política entre a
colônia e a metrópole portuguesas em 1822, é correto afirmar-se que
A - culminou
juntamente com o processo da consolidação da unidade nacional.
B - foi
marcado por um movimento propriamente nacionalista e revolucionário.
C - representou a imagem tradicional da colônia em guerra contra a metrópole.
D - resultou
de uma reação conservadora provocada por interesses comuns de certos setores da
elite brasileira, bem como do Imperador.
20). (UFMA/1999) A
independência política do Brasil não representou alteração qualitativa no
sistema social. Isto porque foi
mantido(a):
A - A
proibição da vinda de imigrantes de qualquer país.
B - A
predominância de brasileiros nos principais cargos da burocracia estatal.
C - A
liberdade de culto e de imprensa.
D - O livre
acesso à propriedade da terra às pessoas de qualquer classe social.
E - O trabalho
escravo, presente em todas as atividades produtivas.
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